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Scot Consultoria

Carne in natura brasileira terá avaliação nos EUA


Quarta-feira, 11 de abril de 2012 - 09h36

Até o final deste semestre deve ser publicada no site do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) uma consulta pública para avaliar a permissão da importação de carne brasileira in natura. O Brasil nunca embarcou esse tipo de produto aos norte-americanos e exporta apenas com carnes processadas para aquele país.

A presidente Dilma Rousseff está nos EUA para discutir, entre outras questões, a abertura de mercado para a carne brasileira.

"Este é um dos degraus que está faltando e a expectativa é muito grande", comenta o presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Carnes (Abiec), Antonio Camardelli. O prazo para manifestações deve ser de 60 dias.

Ele salienta que será necessária a harmonização conceitual entre os dois governos sobre questões como encefalopatia espongiforme bovina - doença da vaca louca - e de outros parâmetros na área para que as vendas possam ser concretizadas. Neste aspecto, a alteração de classificação de risco de controlável para negligenciável pode ser favorável à decisão dos EUA, observa Camardelli.

Na avaliação do dirigente, alterações como esta exigem também uma nova postura do mercado interno. "Hoje compramos o animal e buscamos o mercado, e temos que fazer o contrário. Partindo desta troca conceitual, o mercado norte-americano cai como uma luva", argumenta.

Ele salienta que trata-se de um mercado de baixa gordura, que utiliza a carne para produtos como hambúrgueres, o que dá outro direcionamento comercial ao dianteiro, além de ter preços atrativos.

Novos mercados

Além de abrir as portas para empresas americanas, uma eventual aprovação dos Estados Unidos também dará acesso aos países do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), México e Canadá.

"A perspectiva é de que possamos competir em mercados mais disputados e ainda em países da América Central que usam os parâmetros dos Estados Unidos como referência", salienta Camardelli.


Fonte: Lapbov. Pela Redação. 10 de abril de 2012.



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